O autor brasileiro Adriano Siqueira é, sem dúvida, um grande amante do mundo vampiresco, e sua paixão por esses seres fez com que escrevesse diversos contos protagonizados por vampiros, e todos eles fizeram muito sucesso na internet e em diversas antologias que contaram com a participação do autor, tornado-o famoso no cenário nacional quando o assunto é vampiros. E foi lançado recentemente pela editora Estronho seu primeiro livro solo.

Intitulado Adorável Noite, a obra conta com um prefácio Liz Vamp, e logo de início nos introduz ao mundo dos vampiros com muitas curiosidades sobre os seres, em seguida diversos contos de vampiros e terror ganham as páginas.

Mais de 50 contos nos trazem histórias diversas, sempre repletas de mistérios, abordando os vampiros em suas diferentes facetas, além de instigar a imaginação do leitor, com seus finais ora trágicos, ora misteriosos ou até mesmo engraçados. Apesar de serem contos, os personagens não deixam de marcar as tramas, principalmente os personagens sombrios.

Confesso não ser muito apaixonado por livro de contos, que dificilmente conseguem me agradar, mas desta vez foi diferente, apesar de serem histórias individuais facilmente embarcamos na escrita de Adriano e nos envolvemos no seu universo, e como diz o próprio titulo somos convidados para uma Adorável Noite.

É incrível a forma com que o autor nos surpreende a cada conto, tornando as histórias imprevisíveis até a ultima linha, e haja imaginação para cada conto, onde fica difícil escolher seu preferido.

Ao decorrer do livro, Adriano deixa sua paixão ainda mais evidente, com seus contos inteligentes, sombrios e engraçados, tratando o assunto com maestria. O livro conta também com páginas especiais internas onde vemos a coleção do autor de objetos relacionados a vampiros.

Se você se interessou pela obra, não deixe de baixar uma degustação do livro oferecida pela Editora Estronho, aqui.

Beijada por um Anjo é uma série de livros assinada pela autora Elizabeth Chandler, publicada no Brasil pela Ed. Novo Conceito, que lançou até o momento os três primeiros volumes: Beijada por um Anjo, A Força do Amor e Almas Gêmeas.

Na trama conhecemos Ivy, uma garota comum a não ser por sua crença em anjos, e Tristan um nadador que se vê apaixonado por ela. A partir daí temos um romance que se desenvolve de forma singela e encantadora. Destaque especial para o sentimento de Tristan com Ivy, que acaba descobrindo esse grande amor tarde demais.

O desenvolver da história ocorre exatamente quando esse romance é interrompido pela morte de Tristan em um acidente. Ivy passa a desacreditar na proteção dos anjos, e a trama toma um rumo espiritual.

Difícil falar do livro de Elizabeth, porque apesar de trazer uma boa história, na trama não temos nada de novo e mergulhamos em situações clichês por diversos momentos, a história não é imprevisível, e não surpreende, mas apesar de tudo consegue nos prender até o fim. A narrativa é envolvente, e o fato de prender o leitor certamente deve-se a isso.

Os personagens são pouco explorados, mas não deixam de cativar o leitor, e em determinados momentos as emoções não são tão convincente, como é o caso da protagonista Ivy. Com Tristan é um pouco diferente, os personagem secundários acabam passando despercebidos e a história fica praticamente somente focada em Ivy e Tristan.

Os anjos ganham um conceito muito bom na obra, muito parecido com nossa visão para anjos da guarda, aqueles que nos protegem. No caso da protagonista Ivy ela consegue sentir a presença dos anjos quando acredita neles, mas quando sua crença é abalada, Tristan encontra dificuldade para se comunicar com sua amada.

O livro não chega a ter um fim definido, é o tipo daqueles que você vira a página e diz: Acabou? E nos deixa curioso. Mas a história continua pelos próximos volumes.

Beijada por um Anjo irá sem dúvida agradar mais os leitor que gostam de romances, mas nem por isso vai deixar de cativar leitores de outros gêneros.

Quando pensamos que Eon é só mais um livro sobre dragões, estamos completamente enganados, e nos surpreendemos, pois nos deparando com uma fantástica história que aborda diversos assuntos além de simplesmente essas criaturas fantásticas.

Eon – O Décimo Segundo Dragão, é o 1º volume de uma duologia assinada pela autora Alison Goodman, e publicada no Brasil pela Ed. Galera Record.

Na trama temos como protagonista, Eon que treina o estudo intensivo de Magia de Dragões, com o desejo de se tornar um Dragoneye, um aprendiz de um dos doze dragões de energia.

Eon possui habilidades únicas, e toda capacidade para se tornar um Dragoneye, mas só que ele esconde um segredo que poderá mudar todos os seus planos, Eon é na verdade Eona, uma menina de dezesseis anos, que se passa por menino, já que mulheres são proibidas de usar Magia de Dragão e se alguém descobrir a única sentença possível é a morte.

As dúvidas sobre a capacidade de Eona acabam quando ela é escolhida pelo Dragão Espelho, um dragão perdido há mais de quinhentos anos. Mas uma mulher Dragoneye é uma paródia de tudo de natural no mundo, e quando Eona vê seu segredo ameaçado, a jovem e seus aliados são lançados a um destino imprevisível. Em meio a uma luta mortal pelo trono Imperial, Eona precisa encontrar a força e o poder interior para lutar contra aqueles que querem roubar sua magia… e sua vida.

Não há como falar dos personagens sem começar pela própria protagonista, onde a autora explora o preconceito contra heroínas, quanto à posição feminina neste papel, mostrando que a capacidade da jovem vai muito além do imaginado. Desbancado de vez o conceito de sexo frágil, Eona é muito corajosa e não hesita em situações de perigos.

A abordagem dos dragões no livro também é espetacular, as criaturas fantásticas tão queridas assumem poderes celestiais, onde o Dragoneye se conecta pela energia do dragão, tal sensação é como estar em dois lugares ao mesmo tempo, de ser dragão e homem simultaneamente. Logo no início do livro temos as informações sobre todos os dragões tratados no livro.

A trama é repleta de aventura, e acontecimento imprevisíveis. Baseando-se na astrologia da Ásia Oriental, Alison Goodman traz uma narrativa rica em detalhes, o que particularmente admiro muito, há aqueles que preferem menos descrição, o que deixa mais aberto para o leitor criar seu próprio mundo, mas acho fantástico quando o autor mostra como aquele mundo está criado em sua mente, tornando a história tão convincente. O ponto negativo das descrições e que demoramos um pouco mais de tempo para nos situarmos na história, e nos envolvermos por completo.

A obra irá proporcionar ao leitor de fantasia que já gosta de dragões, uma experiência fora do comum, e fará com que o leitor que não gosta de tais seres se apaixonar pelos poderes que os dragões assumem na trama.

Masterpiece, de Elise Broach, foi lançado no Brasil em 2009 pela editora Novo Conceito. E particularmente o livro me conquistou desde sua sinopse, e sem dúvida não poderia deixar de conferir esta grande e hilária aventura de perto.

É debaixo da pia do apartamento da família Pompadays, que o protagonista desta história, Marvin, mora com sua família. Marvin é um besouro, certamente não é uma criatura muito atraente para protagonizar uma trama, mas esse conceito prévio que temos sobre besouros é abandonado rapidamente, e logo nos cativamos por Marvin e sua família que são muitos prestativos com a família Pompadays.

James foi o único que já se deparou com Marvin no apartamento, mas o garoto só observou o besouro e não fez nada. O menino de 11 anos se mostra triste, certamente decorrente a separação dos pais que apesar do tempo ainda está marcada para ele que tanto ama seu pai, Karl Terik.

No dia de seu aniversário, James recebe a tão esperada visita do pai que lhe presenteia com um conjunto de pena e tinteiro para desenhar. E quando a noite chegou e James já estava dormindo, Marvin foi até seu quarto deixar seu presente para o garoto, até que o besouro se vê diante do tinteiro, e começa a fazer aquele que seria o melhor presente de aniversário de James, um desenho com suas patinhas dianteiras.

E James acaba conhecendo o autor do belíssimo desenho. Daí surge uma amizade inocente e verdadeira, estes são, sem dúvidas, os elementos que mais atraem na narrativa, pois apesar de a família de James, pensar que ele foi autor do desenho o garoto concorda apenas com a intenção de manter Marvin e sua família em segurança.

Elise Broach desenvolve sua trama de forma encantadora, sem contar as maravilhosas ilustrações de Kelly Murphy e também a belíssima edição do livro. De cara nos envolvemos na história, e somos acolhidos por duas famílias diferentes, mas ao mesmo tempo tão parecidas. E fica evidente a abordagem que a autora intensifica também, além da amizade, o laço familiar, de forma tão convincente em seus detalhes e muito bem construída, trazendo em suas entrelinhas lições de afeto, amor e cumplicidade.

Em meio narrativa encantadora nos surpreendemos com o rumo imprevisível que a história toma no final, nos embarcamos em acontecimentos alucinantes e jamais imaginados. Em um ritmo rápido, James contará com a ajuda do novo amigo para proteger uma obra de arte do Metropolitan Museu de Arte.

Assim como simplicidade e inocência da trama nos encantam, em determinadas situações sentimos falta de mais perigos e ação nos acontecimentos, que poderiam tirar o fôlego do leitor. Mas certamente pelo livro ser mais voltado ao publico infantil, a autora quis poupar momentos de tensões na história.

Recomendo Masterpiece para leitores que gostam de aventuras cativantes e inocentes, e que gostam de boas histórias de amizades. Elementos que Elise Broach aborda em sua obra com excelência.

“Marvin olhou para James, sentindo uma onda cálida de alguma coisa que nunca sentira antes. Era mais do que felicidade. Mais do que afeto ou gratidão. Era algo mais profundo. Era a sensação de ser visto e amado exatamente pelo que ele era.”

A série Diários do Vampiro de L.J. Smith teve originalmente quatro volumes publicados: O Despertar, O Confronto, A Fúria e Reunião Sombria. E provavelmente devido ao sucesso e repercussão que a série ganhou, a autora resolveu voltar a escrever seus romances vampirescos com Diários do Vampiro: O Retorno, o 1º volume da nova fase, Anoitecer, foi lançado no fim do ano passado no Brasil, e o 2º volume, Almas Sombrias, foi lançado recentemente pela Galera Record, que também lançou os demais, e é sobre este novo livro que vamos falar agora.

Aviso: Por se tratar de continuação de série o texto a seguir contém spoiler.

A história narrada em “Almas Sombrias” teve seu inicio no livro “Anoitecer”, que é onde vemos o retorno de Elena que havia morrido, e agora retornou com poderes especiais. E logo de início a autora faz uso da personagem e seus diários para dar uma recapitulada em toda história, o que facilmente situa o leitor em toda trama.

A partir disso Elena, Damon e Matt partem em busca de Stefan, que está em uma prisão na Dimensão das Trevas, depois de ser seqüestrado pelos os irmãos demônios Shinichi e Misao com a promessa de se tornar humano novamente. E é quando Matt volta para Fell’s Church que Elena vê o quanto vai depender de Damon nesta busca, que de certa maneira é responsável pelo que aconteceu com Stefan, e parece estar disposto a tudo para resgatar o irmão. Mas logo depois recebe a ajuda de Bonnie e Meredith para chegar até o portal da Dimensão das Trevas.

E para entrar lá as três precisaram se passar por escravas de Damon, para encontrarem as duas metades da chave da raposa, chave que será indispensável na libertação de Stefan.

A série Diários do Vampiro traz uma história fascinante e personagens cativantes e bem desenvolvidos. Mas neste novo volume temos um ritmo lento no desenrolar da história e só no final o livro consegue prender o leitor definitivamente. Os personagens, um dos pontos altos da série, não sofrem grandes mudanças, tirando Damon que se mostra muito mais “bonzinho” e em boa parte do livro Elena não consegue resistir ao encanto.

A parte sobrenatural da série está ganhando cada vez mais peso na trama, o romance é quase imperceptível. E muitas vezes somos levados a cenas que pouco acrescentam no enredo geral da série, um exemplo é o destaque dado aos escravos da Dimensão das Trevas neste livro. Algo que também sinto falta é da intensidade da personalidade dos personagens, que estão mais neutros.

Isso é o que me deixa mais frustrado, ver o quanto a autora e sua história tem incontáveis possibilidades de acrescentar coisas novas e que poderia tornar “O Retorno” ainda melhor que seus volumes anteriores, mas não o faz. Mas este é sem dúvida o pecado mais cometido em continuações.

E apesar de a nova trama não atrair tanto, confesso que é sempre bom poder reviver este universo de L.J. Smith, recomendo aos fãs da série. E como não poderia deixar de ser, no fim do livro um acontecimento nos deixa louco pelo próximo volume, coisa clássica da autora.

Para mais detalhes de O Retorno acesse nossa página, onde você encontra também o link para conferir os 1º capítulos dos livros.

Poucas vezes tive a chance de ler um livro tão bom.

“Inutaoshi”, de Robson André Mendes Pacheco [RAMP], É, sem dúvida nenhuma, um livro que levo pro alto da estante.

A história se passa no Japão medieval, no início do shogunato de Kamakura [do ano 1185 d.C ao 1333 d.C] e conta a saga de um samurai, Enokami, em busca de vingança pela morte do pai. Só que o cara que matou o velho só é o líder do exército mais forte do Japão. [Detalhe básico, vai...]

No caminho, Enokami encontra Benkei [o monge invencível], os irmãos samurai Kimura e Takeda [tomei a liberdade de apelidar esse último de “Takano Me”, que significa olhos de águia], e Ushiwaka [desafio a acertarem quem é esse maluco!].

Narrado em primeira pessoa, “Inutaoshi” é extremamente rápido de ser lido. Eu, que sou lerdo pra ler, porque sempre volto quando não lembro de alguma coisa que falou, li em um dia.

Os desenhos também, ao fim de quase todos os capítulos, dão uma boa ideia dos personagens e algumas passagens. Quem gosta de mitologia vai encontrar, em “Inutaoshi”, menções a divindades japonesas, como Amaterasu, Izanami e Izanagi [se você assiste, ou lê Naruto, já lembrou desses nomes...].

Além disso, R.A.M.P. usa uma mistura de heróis lendários, como Benkei e Ushiwaka, com personagens fictícios, formando um enredo fabulosamente excelente. A todo o momento, e digo todo TODO M-E-S-M-O, há uma surpresa. Quando tudo está calmo, ou não há possibilidade de ter algum desafio… TEM! É incrível, mas TEM! Isso faz com que a leitura seja muito mais rápida [impulsionada, ainda pela narração em primeira pessoa].

Outra coisa que chama a atenção são os narradores. Sim, OS. Plural. Um, que é o próprio Enokami, narra em primeira pessoa, e outro, que não sei quem é, narra em terceira. Daí tem muito um jogo de onisciente/humano, que fica bem interessante.

A única coisa negativa no livro foi o uso ingênuo da língua japonesa. Por se tratar de uma história passada no Japão, R.A.M.P. tenta fazer com que o leitor se aproxime dessa realidade, então usa algumas palavras em japonês, como samurai, bushido [arte de luta com katana], katana, ronin [samurai que serve ao Daimyoo], Daimyoo [é quase como um senhor feudal], daishoo [duas espadas que os samurai carregam] etc.

Claro que, para isso, logo no começo do livro, ele dá um pequeno glossário com as palavras que ele usa. Mas chamo de ingênuo o fato de ele usar as palavras, dar uma explicação, e voltar a usá-las, às vezes longe da primeira vez, e não dar uma relembrada. Isso faz com que o leitor, às vezes, não entenda bem o que está acontecendo naquela hora.

Mas isso está LONGE de prejudicar o livro. Se você acha que vai ficar perdido, porque não sabe necas de catipiribas sobre o Japão, fica tranquilo.

R.A.M.P. já pensou nisso e preparou pra você uma introdução [bem curta, relaxa] que vai te deixar prontíssimo pra começar a leitura. Mas o que me chamou mais atenção foi o fato de conseguir fazer com que os clichês perdessem todo o sentido da palavra. A coisa começava como um clichê – como ter uma pessoa na ponte, para impedir a passagem, por exemplo –, mas terminava de um jeito completamente inesperado, claro que não vou contar, vai ter que ler para descobrir…

Esses foram meus pontos de maior destaque do livro.
E ganharam um espaço na prateleira.

São poucas as histórias que trazem protagonistas sereias, e ao pensar nestes seres fantásticos muitos terão apenas a visão de Ariel, a pequena sereia, ou da Iara, a tão conhecida sereia do folclore brasileiro. Então quando tive oportunidade de ler Sereia da autora Tricia Rayburn, publicado pela Verus Editora, fiquei muito empolgado. E logo de cara me surpreendi com a belíssima edição do livro.

No livro conhecemos Vanessa Sands, de 17 anos, tem medo de tudo – do escuro, de altura, do mar –, mas sua destemida irmã mais velha, Justine, está sempre por perto para guiá-la a cada desafio. Até que Justine vai mergulhar num precipício uma noite, perto da casa de veraneio da família em Winter Harbor, e seu corpo sem vida aparece na praia no dia seguinte.

Os pais de Vanessa tentam superar a tragédia retornando à vida cotidiana em Boston, mas ela sente que a morte da irmã não foi acidental. Depois de descobrir que Justine estava escondendo diversos segredos, Vanessa volta para Winter Harbor, esperando que Caleb, o namorado de sua irmã, possa esclarecer algumas coisas, mas o garoto está desaparecido.

Mas é aí que tudo começa, pois Vanessa descobre que além de sua irmã outras vitimas foram encontradas na praia, o curioso é que todas são encontradas sorrindo horrivelmente de orelha a orelha. Com a ajuda de Simon, irmão Caleb, Vanessa não irá sossegar até descobri todo mistério que se esconde por trás destes acontecimentos.

Logo de início nos vemos presos na trama de Tricia Rayburn, o mistério nos envolve até a última página, e ainda nos deixa curioso para o próximo volume. O livro é narrado em primeira pessoa, pela própria Vanessa.

Achei fantástica a escolha de Sereias para protagonizar a história, são seres que sem dúvida tornaram a trama diferente do que estamos acostumados, e apesar de sereias serem encantadoras, por muitas vezes no livro elas se tornaram seres assustadores e muito astutos. Que não medem esforços para alcançarem seus objetivos.

“- Elas são sereias – eu disse, levantando a voz. - Como aquelas sobre as quais lemos na escola, só que de verdade.”

Capítulo 23

Sobre os personagens, nenhum é tão bem desenvolvido durante a narrativa, a não ser a própria Vanessa que cativa o leitor pelos seus medos e insegurança. Sem contar que a ajuda de Simon, irmão Caleb, acaba se tornando muito além de uma amizade.

Com uma trama imprevisível e envolvente, Sereias, sem dúvida, vai instigar o leitor a querer explorar mais sobre o assunto, que rendeu uma maravilhosa história nas mãos de Tricia Rayburn.

Não deixe de ler o 1º Capítulo da obra.

Conheço a série Artemis Fowl de Eoin Colfer há um bom tempo, mas só então tive a oportunidade de ler o 1º volume, “O Menino Prodígio do Crime”, publicado pela Ed. Galera Record. E lógico que me arrependo amargamente pelo meu contato tardio com a série.

Neste 1º volume conhecemos a família Fowl, uma família mafiosa e poderosa no mundo do crime. E Artemis Fowl II, de apenas 12 anos, preocupa-se em manter esta herança de família planejando um roubo do Povo das Fadas.

O primeiro passo é encontrar o Livro das Fadas que contém diversas informações sobre o povo, mas quando Artemis consegue o livro, descobre que o mesmo está em gnomês, idioma das fadas. E decifrar o livro é apenas o começo, com a ajuda de Butler, seu mordomo muito alto e forte, e também Juliet, irmã de Butler, ele seqüestra Holly, fada agente da LEPrecon. Nisto ele propõem o acordo de ouro em troca de Holly. Mas o que Artemis não imagina é que nem tudo ocorre do jeito que ele espera e muitas surpresas e perigos fazerão parte deste plano.

Em pouco tempo, ele se vê em meio a um exército de fadas, gnomos, duendes, elfos e trolls, com armas muito mais avançadas que as dos humanos. Ele está confiante que pode vencê-los quando bem entender, mas eles pararam de jogar conforme as regras. E agora?

Esqueça todos os heróis, pois o fantástico desta obra é que temos um vilão protagonista. Sim, apesar da idade Artemis é um gênio no crime, e nos surpreende com suas habilidades. Apesar de ser vilão, Artemis não deixa de cativar o leitor, e fazer com que torçamos por ele.

A narrativa de Eoin Colfer é muito envolvente, a todo o momento temos acontecimentos importantes na trama, nenhuma palavra é desperdiçada na narrativa. Eoin quebra também diversos conceitos e cria os seus, um exemplo é de como se pensa em delicadeza quando se trata de fadas, vendo a própria Holly, que se mostra uma agente super corajosa e forte. Entre tantos outros que poderia citar aqui.

Uma trama original e diferente do que estamos acostumados a ler, isso é o ponto forte da história, além de trazer uma aventura alucinante e repleta de personagens fantásticos e bem elaborados. Sem contar personagens pra lá de engraçado e com poderes divertidíssimos, vocês vão entender o que eu estou falando quando conhecerem o anão Palha.

A história superou todas minhas expectativas e se tornou um dos meus livros favoritos. Sem dúvida mais que recomendado.

A frase acima está escrita em gnomês, confira o alfabeto aqui. Para mais detalhes sobre a série acesse nossa página, e lembrando que mês que vem acontece pela Ed. Galera Record o lançamento do 7º volume da série, “Artemis Fowl – O Complexo de Atlantis”.

Sempre fui fascinado por bastidores, tomado pela curiosidade de saber como tal coisa foi feita, e tudo que rola por trás de um fenômeno, fenômeno este intitulado Harry Potter.

Harry e seus Fãs, de Melissa Anelli, foi lançado no mês passado pela Ed. Rocco, com a proposta de trazer detalhes da vida dentro do fenômeno Harry Potter. Para começar confesso que sou muito seletivo com livros do gênero, me preocupo em me deparar com livros sem conteúdo, ou pior, com falsas informações. O que me chamou atenção em Harry e seus Fãs foi pelo fato de parte de sua elaboração ter como base uma entrevista com a própria J.K. Rowling.

O livro não é o que eu esperava, mas também não me decepcionou. Eu simplesmente adorei lê-lo. Conheço este livro desde a época em que não havia previsão de lançamento para o Brasil, e sempre o vi com o titulo “Harry, a History” (Harry, uma História) a princípio não gostei de a editora ter traduzido para Harry e seu Fãs, mas agora vejo que este título tem tudo a ver com o livro, e é realmente o melhor título para a obra. E se tivesse me acostumado com ele antes, não teria esperado outra coisa do livro.

A história trata-se totalmente da visão de um fã da série Harry Potter, afinal ele é narrado por uma grande fã, Melissa Anelli, do famoso fã-site The Leaky Cauldron. Que após seu invejado contato com J.K. Rowling e movida por sua paixão por Harry Potter decidiu escrever o livro. Que além de abordar toda esta parte da loucura dos fãs na espera de cada lançamento, vemos outros assuntos relacionados a série como a briga em censurar Harry com o argumento de os livros trazerem conteúdo de bruxaria, a preocupação em conseguir manter a obra em sigilo até o dia do lançamento e muitas informações sobre a banda Harry and the Potters, a qual nunca me interessei e ainda não me interesso.

O livro é muito bem narrado, e ainda consegue nos surpreender com detalhes que todos os fãs de Harry gostariam de saber, e também como a série pode conquistar o mundo de tal forma. Claro que o simples fato de conquistar o mundo não surpreende, pois a série merece todo o carinho e destaque que tem, mas sim pela intensidade que tudo ocorreu. Isto sim é insuperável e surpreendente.

Descobri muitas coisas que não conhecia, e ainda pude reviver momentos que jamais serão esquecidos, além de infelizmente reviver a angústia de saber que as adoradas aventuras de Harry acabaram. Um relato indispensável de um fenômeno, na visão de uma pessoa que conhece e viveu tudo intensamente, uma fã.

Recomendado a todos verdadeiros fãs de Harry Potter, que em vários momentos irão se identificar com a história, se surpreender, e se envolver de tal forma a sentir saudades de tudo começou em 1997, com a publicação do que era apenas o começo de um fenômeno mundial.

Confesso que sou daqueles que gostam de livros quadradinhos. Sim, aqueles bem montados, capinha mais dura, folha mais grossinha e de boa qualidade, e sem muita mistura de cores ou contrastes com imagens. Extraneus 2 , publicado esse ano pela Editora Literata em parceria com a Editora Estronho, é assim.

Para começar, não procurei saber muito sobre o livro antes de começar a lê-lo. Somente conhecia o título, Extraneus 2 - Quase Inocentes, o organizador e alguns autores. Ao recebê-lo, a imagem da capa já me agradou, e o escrito da Martha Argel na contra-capa mais ainda.

O livro é de contos sobre crianças, mostrando seu lado monstrinho, perdido, assassino. Sete autores convidados e mais sete participantes, juntando com o organizador, M. D. Amado, somam-se os 15 contos que são apresentados ao leitor. As primeiras páginas negras atiçaram mais ainda a curiosidade leitora em mim.

Essas mesmas páginas são mágicas, porque se você força o tato contra elas, suas digitais permanecem ali. O que me remeteu imediatamente à parede da casa em Maryland onde a bruxa de Blair matava as crianças, que se colocavam com as mãos contra as paredes para que a mulher pudesse assassinar as outras longe de olhares.

Lendo os contos, conheci a menina Berenice e a sua vontade de brincar com o presente que ganhou de Natal; Joelma e seu vestido cor-de-rosa de saia curta; Adriano e seus desejos secretos nas brincadeiras de criança; Vince a sua visão de guerra no seu vilarejo; Leo, Rafa e Edu e suas delinquências para com os animais.

Conheci também Sêthrekh, o menino humilde e que sabia muito; Clarice, uma menina no navio de piratas; Taís, e os mistérios que rondam por entre as sombras da noite; Aline, Camila e Amanda, suas bonecas, Rosana e o pacto; Oliver, um anjo da noite disfarçado de garotinho de longos cabelos pretos.

E para finalizar, conheci Alice, uma menina de olhos cinzas e com a arte em seu sangue; a garotinha de olhos azuis com seu urso protetor Dentinho; a criança japonesa de vestido vermelho e os seus troféus; o pequeno que partiu e seu anjo guardião; e o cuidadoso neto das Harpias e seu olhar sereno.

Crianças essas que me fizeram refletir de forma interessante sobre as que conheço. Poderiam as ao meu redor serem capazes de tudo aquilo? É… talvez. Criança é uma criatura imprevisível, assim como os desfechos dos contos de Extraneus 2. Não apenas os finais, mas o desenrolar de alguns contos também, surpreendentes.

Crianças, que nem sempre são mesmo crianças, são lobisomens, são vampiros, e utilizam-se de tudo para saciar as suas vontades: desde bonecas, urso, a machado, espátula, pedaço de vidro, corda, e, por vezes, as próprias mãos ou a própria fome.

Outro ponto interessante: os narradores! Ora personagens, ora observadores, e ora oniscientes. A diversidade narrativa também foi algo bacana, não caiu na mesmice de todos os contos serem estruturados da mesma forma. Como destaque, cito 3 contos que me chamaram mais a atenção: Duas Crianças e Duas Chaves, de Felipe Pierantoni; Os Servos de Thoth, de Ana Lúcia Merege; e Criança Noturna, de Giulia Moon.

Em suma, o livro é grandioso, contos envolventes, e a visão nossa de criança é questionada a toda hora pelo mundo fantástico que nos é apresentado na obra. Terminei Extraneus 2 - Quase Inocentes, com a certeza de que o que falou a Martha no seu prefácio, “crianças e terror são palavras que combinam bem”, é a mais pura verdade.

Autores convidados: Adriano Siqueira, André Bozzetto Jr., Camila Fernandes, Georgette Silen, Giulia Moon, Juliano Sasseron e Luciana Fátima. Os outros autores: Ana Lúcia Merege, Andrés C. Fumega, Celly Monteiro, Felipe Pierantoni, Lucas Rezc, Luísa Vianna e Suzy M. Hekamiah.

E se você gostou da resenha e se interessou pelo livro, comente aqui no post o que você achou que, ao final da semana, sortearei um boton exclusivo do livro entre os comentários publicados. E se quiser uma degustação da obra, clique aqui e leia o primeiro conto.

Olá, leitores do blog CT! Como vão?

Andei lendo muitos livros por esses dias. Vários autores, vários enrredos… No entanto, um em especial me encantou de um jeito surpreendente e, sem dúvida, já é um dos meus preferidos. Não desfazendo dos outros que tive a oportunidade de ler, mas esse, com certeza, é tão bom ao ponto de ser divulgado a pessoas belas: vocês, leitores.

Com uma trama encantadora, mágica e que prende o leitor do ínício ao fim, Lugar Nenhum (título em original: “Neverwhere”) do espetacular autor Neil Gaiman lançado pela editora Conrad não é apenas mais um livro incrível sobre mundos e lugares encantados. Mas, sim, um livro a mais para quem (assim como eu) adora se aventurar em tais mundos fantásticos e irreais.

Nesta obra, Neil Gaiman, que é “expert” em criar mundos incríveis, aborda, em seu primeiro romance, a história de Richard Mayhew um jovem rapaz escocês que se muda para Londres. Lá possui um bom trabalho, mora em um bom apartamento e está prestes a se casar com uma linda jovem chamada Jéssica Baltram. Uma bela vida, claro, dentro dos limites, hein? Também acho…

Mas em uma noite, que tinha tudo (ou quase tudo) para dar certo, Richard encontra uma jovem garota caída e ferida na rua e, de imediato, lhe presta socorro, deixando de lado todos os seus planos para tal noite, desiludindo, inclusive, sua noiva que fica desapontada com a sua atitude.

Ele a leva à seu apartamento e trata de seus ferimentos. Mais tarde, percebe que sua vida não é mais a mesma. Ele se dá conta que não é mais visto pelas pessoas. Está… INVISÍVEL! Bom, vocês pode pensar que ser invísível, uma vez ou outra, não pode ser tão ruim assim, né? Mas… ficar O TEMPO TODO desse jeito não é lá muito agradável (pelo menos ao meu ver). É, digamos, solítário demais… Decepcionante demais.

E, para piorar, os poucos que notam sua presença não se lembram de quem ele é. Sem trabalho, sem noiva, sem apartamento, sem amigo… Toda sua vida parece que, simplesmente, não existe mais nessa Londres. Isso mesmo: nessa Londres, pois há um outra Londres: a Londres-de-Baixo. Um lugar que se resume a labirintos subterrâneos, canais de esgoto e estações de metrô abandonadas. E lá, somente lá, que Richard se torna visível as pessoas, animais e aos “seres esquisitos”.

Nesse mundo subterrâneo há monstros, monges, assassinos impiedosos, nobres, párias,decaídos e Door, a jovem que foi socorrida por Richard. Ela precisa saber quem “chefiou” a morte de sua famíla que tinha o poder de abrir portas (inclusive a própria Door possui essa dádiva). Richard, por sua vez, quer ter sua vida de volta na sua Londres, e acaba se envolvendo com Door buscando a verdade e a justiça nesse mundo mágico.

E, como em um bom livro, ambos se juntam e se deparam com mais outros personagens. Uns extremamente maus, uns bons, uns corajosos, uns estranhos, etc. Cada um com sua característica mais marcante. E, entre eles, há um(a) trapasseiro(a)… Alguém que, de forma alguma, dá pistas de sua desonestidade… Alguém muito eficiente, principalmente, para Door… Alguém que… Que… Bom, acho que já contei demais, melhor parar por aqui. hehehe. Caso contrário minha intenção de fazer vocês lerem vai por “água a baixo”. Mas, saibam que, por melhor que um lugar nos pareça, nenhum pode ser superado àquele que conquista nossos corações.

É importante ressaltar que Lugar Nenhum teve, antes de ser lançado em livro, uma série em seis capítulos transmitida pela rede inglesa BBC em 1996. O sucesso foi tão grande ao ponto dessa explêndida obra se tornar um Best-Seller do Los Angeles Times, do Sam Francisco Chronicle, entre outras.

Enfim, esse é o tipo de livro que deve ser dado à um amigo, ser comprado (se você tiver umas moedinhas sobrando), ser ganhado,mas, principalmente, DEVE SER LIDO.

Até breve!

Após concluir a leitura de Fallen, de Laurent Kate publicado pela Ed. Galera Record, é praticamente impossível não ficar ansioso para ler sua continuação. E comigo não foi diferente, estava muito ansioso para ler Tormenta, que foi lançado no mês passado.

Luce pensava que finalmente poderia ficar ao lado de seu grande amor, Daniel, um anjo caído. Mas ela estava enganada. Para sua segurança Luce terá que ficar em Shoreline, um colégio que abriga estudantes Nefilim, filhos ou descendentes de anjos.

E o pior terá que cumprir uma trégua de 18 dias longe de Daniel, mas a nova escola revela-se muito melhor que Sword & Cross, o internato em que Luce ficou por um tempo, onde a todo momento era vigiada por câmeras e onde quase tudo era proibido. Em Shoreline, Luce faz novas amizades, e conhece Shelby, que aparentemente é insuportável e antipática; Miles, um amigo por quem passa a ter um carinho “especial”; e muitas garotas que a consideram uma celebridade, por sua “linda” história de amor.

E apesar de muitas perguntas ainda intrigarem Luce, Tormenta é muito mais revelador que Fallen. Como tinha dito anteriormente, em Fallen muitas perguntas são apresentadas de uma vez, e assim como a protagonista, ficamos loucos por respostas. E em Tormenta temos respostas pra muitas destas perguntas. E claro que novas perguntas surgem, mas Luce descobre o que realmente é as sombras que a persegue, e ainda faz uso delas para descobrir acontecimentos de suas vidas anteriores.

Quanto aos novos personagens, nada de muito espetacular foi apresentado, os do volume anterior me agradaram mais. Já os protagonista, não senti muita diferença em Luce, já Daniel está cada vez mais misterioso, e nos perguntamos quem ele realmente é. A narrativa é bem desenvolvida ao decorrer da história e Laurent Kate prende o leitor até a última página, nos deixando ansiosos pelo próximo volume.

A série Fallen vem me conquistando a cada volume, o ritmo lento da série, que muitos consideram o grande ponto fraco dos livros, não me incomoda. Acredito que a forma com que a série prende o leitor é exatamente pelo mistério e os acontecimentos inesperados, e não por momentos contínuos de ação.

Para saber mais sobre o 1º volume da série, leia nossa resenha ou acesse a página sobre a série.

“Aqui, nas nuvens, com os olhos brilhantes de Daniel mais acesos do que qualquer estrela que ela já vira, era a esse lugar que Luce pertencia.”

Sabe quando você começa a ler e não consegue parar, esquece do mundo e se aventura de cabeça nas páginas de um livro e começa a viver as emoções dos personagens. Isso foi o que aconteceu comigo enquanto lia a maravilhosa aventura “Binno OXZ e o Clã de Prata“, do autor Fábio Henckel, publicado pela Ed. Novo Século.

A história é ambientada em um mundo completamente diferente do que já vimos, e assim como Binno nos deparamos, de repente, em uma aventura alucinante, primeiro que ele jamais imaginou que o IA (inteligência artificial) que ele criou para um jogo de RPG se tornaria um grande vilão. Binno vive em um internato para clones na colônia de Uttopy. Até que Orion Sirineu, o Graduado com a altura de três homens, aparece na vida do garoto e o levar para um lugar que Binno jamais imaginou que existia, o Grande Oceano.

Já que no futuro, que se passa a história, o mundo é totalmente coberto por águas, o único lugar que ainda possui terra firme é a colônia que Binno habitava. E lá no Grande Oceano a sociedade vive em palácios de baixo d’água, e se locomovem por espécies de submarinos.

Só que lá, Binno terá que comparecer a um julgamento que quer puni-lo pela criação de seu IA, e ele jamais teve a intenção de criá-lo para fins malignos, e nem ao menos sabia de onde surgiu o sonho que o fez criá-lo. Mas Binno terá uma chance de provar sua inocência, e o garoto começa a estudar na Universidade Maior, onde os alunos se conectam a internet e navegam por sites que na verdade são lugares diferentes e incríveis. E é durante esta preparação que o garoto conhece sujeitos como a genial Anay e suas invenções mirabolantes; Gabriah Obé, o mais ágil nos games virtuais; Kira Bellah, temperamental patinadora do palácio e dezenas de personagens malucos que desafiam o senso comum.

Como disse no início, o livro me cativou muito, aliás, todos os personagens são excelentes a história é magnífica. E possui uma narrativa ótima, com descrições na medida certa, e que ainda nos faz esquecer de tudo, prendendo o leitor para viver esta grande aventura que percorre cada página do livro.

Trazendo ainda diversos elementos como aventura, fantasia, universo virtual, personagens de personalidades distintas, humor e muito mais, na medida certa e de forma que tudo se encaixa perfeitamente. Em um mundo convincente, original e cheio de surpresas.

Afirmo, com toda certeza, que a história de Fábio Henckel tem todo o potencial para cativar fãs do mundo todo. Já fazia um tempo que não lia uma aventura que me agradasse tanto quanto Binno OXZ me agradou, e só existe uma pessoa que não gostará desta obra: aquela que ainda não a leu.

Para conhecer mais desta aventura visite o site oficial, que está repleto de informações, ou acesse nossa página sobre o livro.

E cá estamos nós mais uma vez, para falar um pouco do que estou lendo.

Bem, para ser sincero, não tenho lido muitos livros fantásticos ultimamente, então vou falar de um que li esses tempos: “Sombras da Noite”, de Stephen King.

O livro é uma antologia reunindo alguns de seus contos. Na verdade, foi a primeira antologia do King, reunindo algumas de suas grandes histórias, inclusive que deram origem a vários filmes, como “Colheita Maldita”, por exemplo.

Chamo a atenção para a obra, porque o trabalho em cima dele foi realmente muito bom:
“Night Shift”, traduzido para “Sombras da Noite” e publicado pela Ed. Objetiva, remonta louvadamente o espírito do livro: Terror e Suspense, indo desde o psicológico [“O Último Degrau da Escada”] até os externos tão conhecidos por todos [“Crianças do Milharal”].

Depois, temos a sequência dos contos, começando com impacto, amenizando para te trazer para dentro da obra e impacta de novo, em um ciclo de agonia, mistério e até humor.
Por fim, mas não menos importante, temos os contos.

Quando digo que um conto é “leve”, não quer dizer que possamos ler para crianças! Quer dizer… Podemos… Mas…

Digo “leve”, pois o terror não está tão explícito. Fica um tanto mais resguardado, porque tu vai precisar do final, então, se ler uma segunda vez, esse terror vai aparecer muito mais forte.

Só lembrando que não são todos que lêem um conto mais de uma vez…
Bom, uma voz me diz que deu para perceber se gostei ou não… Então deixo como adivinhação para vocês.
Fica a dica!

Como aconteceu no meu último Diário CT, também tenho muitos elogios para o trabalho editorial das “Crônicas dos Senhores de Castelo – O Poder Verdadeiro”, dos autores G. Brasman e G. Norris, que apresenta uma belíssima edição publicada pela Editora Verus, sem contar as fantásticas ilustrações ao decorrer do livro.

Mas muito além disso, está o mundo que nos é apresentado nas Crônicas dos Senhores de Castelo, com guerreiros, princesa, humanóide e criaturas fantásticas. Sem mencionar os próprios Senhores de Castelo, um grupo de combate especial que lutam para garantir o futuro e equilíbrio de todos os reinos, nos quatro quadrantes do Multiverso.

E neste 1º volume da saga, temos o destaque de dois Senhores de Castelo: Thagir, o pistoleiro com braceletes mágicos, e Kullat, um cavaleiro que manipula energia mágica. Ambos possuem a missão de encontrar a princesa, Laryssa, e levá-la em segurança para a cidade de Kendal.

Mas juntamente com a princesa e o autômato de forma humanóide, Azio, os Senhores de Castelo vão se envolver em aventuras perigosas, em busca de reativar a magia do Globo Negro, artefato mágico, capaz de prever acontecimentos do futuro, sendo assim um grande aliado em guerras. Mas com o decorrer da história, nos surpreendemos com as grandes revelações.

O que mais me agradou na trama, foi a criação do Multiverso, os personagens, muito cativantes, aliás, Kullat foi o meu favorito, e os acontecimentos imprevisíveis, porque certamente uma história obvia e previsível não consegue prender o leitor, e com o livro dos autores G. Brasman e G. Norris não temos este problema e hora ou outra nos surpreendemos com os acontecimentos. E a narrativa do livro e bem leve e fácil, conseguimos devorar diversas páginas de uma vez.

Já o que menos me agradou foi que apesar de bem criado e escrito, não consegui encontrar nada de tão novo no livro, do que já estamos acostumados em outros livros do gênero.

Não posso esquecer de mencionar o glossário no final, que traz descrição e definição de personagens, objetos e lugares do livro, e realmente ficaria muito feliz se outros autores adquirissem a idéia, principalmente nas obras com grande quantidade de personagens. Destaque especial também para o mapa, o mais bonito que já vi. E para finalizar deixo a recomendação da obra, que certamente vocês irão adorar. E aguardem que ainda hoje teremos mais novidades e surpresas sobre a obra e seus autores.

Para conferir mais detalhes não deixe de acessar o site oficial do livro, além de muitas informações, você encontrará o 1º capitulo e Wallpapers.