E hoje a dica testrálica é o livro Fúria Lupina Brasil, de Alfer Medeiros. A obra foi escrita entre o final de 2009 e junho de 2010, contando pesquisa, escrita e revisão do autor, e publicada de forma independente em setembro de 2010.

Em conversa com o Blog CT, o escritor Alfer conta: “Sou fã de lobisomens desde a infância, quando assistia a filmes e lia histórias em quadrinhos sobre o tema. Acabei escrevendo uma versão própria das criaturas, após ver tantos filmes ruins a respeito“. Questionado sobre como procurou mostrar as criaturas lupinas aos leitores, o autor afirma que procurou aproximar o lobisomem dos fatores que o tornam essa criatura única: lobos e humanos. “Pode parecer estranho, mas muitas visões dessa criatura são “genéricas” demais, não fazendo uso das características dos lobos nem dos humanos“, comenta.

A obra aborda menos o lado místico e mais o físico, como instintos, raciocínio humano na forma lupina, sentidos aguçados, hierarquia e modo de se comportar dos lobos. Confira a sinopse abaixo:

A natureza lupina liberta. A natureza humana destrói. Qual é a origem do mito do lobisomem? Maldição, doença, dom, herança ou eventos aleatórios? Ou será que todas essas hipóteses são aplicáveis?

Em Fúria Lupina - Brasil, as peças do quebra-cabeça são apresentadas no decorrer de algumas décadas. Quando, no ano de 2009, essas peças começam a se encaixar para formar a imagem final, homens e feras aparentemente desconexos entram em uma alucinada rota de colisão, que resultará em sangue, violência e morte.

Uma organização secreta, um grupo ecoterrorista, mercenários, lobisomens com variações de raça e conflitos de natureza humana permeiam toda a trama, que passa por Estados Unidos, México, Noruega, São Paulo e Mato Grosso, finalmente desembarcando na Amazônia brasileira, onde muitos destinos serão traçados. Você está pronto para descobrir qual é o maior predador do planeta?

Para os interessados, os primeiros capítulos do livro podem ser lidos aqui, no blog oficial da obra, onde o livro também pode ser adquirido!