Diário CT: O Jovem Sherlock Holmes - Parasita Vermelho

Escrito por Emerson Marques | Listado em Diário CT | Publicado em 04-07-2012

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Fiquei surpreso com o trabalho do autor Andrew Lane no primeiro volume da série O Jovem Sherlock Holmes, o livro mostrou-se uma leitura empolgante e cheia de surpresas a cada página, fazendo jus ao Sherlock Holmes original de Conan Doyle. No segundo volume, Parasita Vermelho, lançado no Brasil pela Editora Intrínseca, o autor mantém todos esses aspectos e não deixa nada a desejar.

Nessa nova aventura o jovem Sherlock terá que enfrentar nada mais nada menos que o assassino mais famoso do mundo. Movido por sua sede em descobrir tudo ao seu redor, logo se vê ainda mais envolvido quando descobre algumas informações com seu irmão mais velho, Mycroft, que vem visitá-lo, não simplesmente na intenção de revê-lo, como também alertar seu tutor, Amyus Croew, de todo o perigo.

E quando Sherlock descobre que esse assassino que ora estava morto, na realidade está supostamente escondido na Inglaterra, meio inconsequente, e ao mesmo tempo com coragem e audácia, o garoto embarca em momentos para lá de perigosos, correndo todos os riscos para descobrir toda a verdade.

Em o Parasita Vermelho não somos, definitivamente, poupados de momentos de perigos enfrentados pelo jovem protagonista em suas investigações, que não mede esforços para juntar todas as pistas e descobrir novas para entender todo o mistério.

O garoto tem todas as características dos heróis que estamos acostumados a encontrar em outras tramas fantásticas, com um toque especial para seu instinto investigativo, mas não que isso torne a obra um clichês, apesar da estrutura comum que o protagonista assume, a todo o momento Andrew Lane traz um história original.

Em suma, sua trama cumpre muito além do papel de simplesmente prender o leitor até o fim, mas também envolve o mesmo em suas aventuras. E agora temos um Sherlock um pouco mais maduro, e este amadurecimento fica evidente na construção da obra, e a relação com seu irmão torna-se ainda mais cativante e afetiva.

Por último, mas não menos importante, destaco o quanto é incrível a preocupação que o autor tem em amarrar situações de seus livros, com a obra original do investigador. Acredito que essa preocupação e carinho com a obra original é que faz com que toda adaptação, continuação ou prelúdio se tornem tão válidos, importantes e memoráveis.

Se você ainda não conhece o 1º volume da série, leia a resenha do livro no Blog CT, e não deixe de conferir o 1º capítulo do novo volume aqui!

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